Que amor é esse,
Persistente e corrosivo,
Roendo as entranhas,
Onipresente e constante,
Ameaçando o bom senso?
De que se tece isso, assim
Despudorado e simples,
Revelado em luz e cor,
Em ternos sons, canções
Amanhecidas em mim?
Como furtar-me ao amor,
Essa coisa antiga e gasta,
Reencarnada nova agora,
E justo no meu corpo,
Esse anexo cansado
Do que eu quis quieto?
Como dizer não,
Se todo o resto de mim
Estará dizendo sim?
Como, digam-me, como?
Francisco Costa
Rio, 15/06/2015.
Linda!!! É ... como dizer não?
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