Agora é tarde,
Já sei dos teus segredos,
De cada dobra e cada canto,
De tudo o que escondias
Quando passavas, distraída.
Ansiedade revelada,
Como em ti sonhei-me
Andarilho na carne
Que ostentavas virginal,
Somente imaginada!
Mas agora é tarde.
Devassando-te o corpo
Devassei-me inteiro,
Reduzido a prisioneiro
Que sozinho está morto.
Francisco Costa
Rio, 21/07/2015.
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