Arrebatado de encanto,
pairo, imaterial e leve,
na sedução do instante.
O mundo agora é uma flor,
perfumada incandescência
de luz, magia e calor, onde
adejo-me borboleta, ave,
qualquer coisa livre e solta
no alegre ritmo da tarde.
Caminho sons, acordes,
cadenciadas impressões
que me esculpem alvorada
de sonhos dispersos
escorrendo nos versos.
Todo e só nervos expostos
em absolutas sensações
vejo o natal chegando
com seus sorrisos e lágrimas
nas calçadas tristes
da minha solidão.
Pode ser que o próximo texto,
mais que pretexto,
seja a solução.
Francisco Costa
Rio, 10/12/2015.
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