sexta-feira, 22 de abril de 2016

Em decúbito,
Abandonada aos sonhos,
Ela dorme.

Fulguração na noite,
Respira leve,
Em sutis movimentos
Do delicado ventre.

Inconsciente se permite,
Entre poucas vestes
E o que se anuncia desejo,
Esta ânsia mesclada
De carinho e fome
Tomando o meu corpo
Sentado na beira da cama,
Em sonho consciente
De amante acordado.

Escravo dos instintos,
Louvo a corrente
Que me submete
E prende.

Francisco Costa

Rio, 02/11/2015.

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