Amanhecer assim,
qualquer coisa leve,
pássaro, pluma, neve,
capaz de flutuar.
Acordar sem amarras,
navegando longe,
sem destino e sem limites,
peito nu e alma no sol.
Ser diferente, enfim,
qualquer coisa que brilha
e se anuncia calado
num gesto, num olhar.
E redigir, compulsório,
porque o poema é o espaço
e as palavras precisam voar.
Francisco Costa
Rio, 16/02/2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário