quinta-feira, 7 de abril de 2016

NOVO DIA

Amanhecer assim,
qualquer coisa leve,
pássaro, pluma, neve,
capaz de flutuar.

Acordar sem amarras,
navegando longe,
sem destino e sem limites,
peito nu e alma no sol.

Ser diferente, enfim,
qualquer coisa que brilha
e se anuncia calado
num gesto, num olhar.

E redigir, compulsório,
porque o poema é o espaço
e as palavras precisam voar.

Francisco Costa

Rio, 16/02/2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário