Que novidade
haveria em novo amor
Senão a
antecipação do desconhecido,
O navegar em
litorais de novas curvas
E rochedos
inesperados, praias mansas,
Para enlevo
dos olhos e curiosidade
Do tato em
apelo de urgente excursão?
Como, depois
de tantas viagens a corpos,
Ciceronado
ou desbravando à revelia
Recuar,alheio
e distante, comedido,
Em
antecipação de arrependimento
Do que
poderia ter sido e se contraiu,
Sacrificado
ao que queria e não teve?
Entre a
intenção e o ato navegam sonhos,
Antecipações
que se realizam ou morrem,
Murcham,
como uma flor prematura e só,
Imprópria ao
sol e aos insetos, sem odor,
Sem forma,
sem cor... Indiferenciada,
Sem se saber
se pedra ou folha, pura dor,
Nada.
Francisco
Costa
Rio,
22/08/2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário