A cada vez
que te olho estás diferente.
Ora és
brisa, toque leve e passageiro,
Com cheiro
de terra e flores, pêssegos.
Ora tens o
solar brilho das manhãs,
Litorânea e
faceira, arenosa e doce,
Com garças e
gaivotas nos cabelos.
Logo depois
és temporal, borrasca
Trovoando
impaciência e raiva,
Chovendo
sustos em mim encolhido.
Assim,
sujeito às intempéries,
Dependente
das tuas estações,
Permaneço
atento às mudanças,
Sem saber o
que serás daqui a pouco,
Se brisa,
sol ou temporal em mim
Fascinado do
que pode a natureza,
Cenário onde
se encena a paixão.
Francisco
Costa
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