Farejo-te
como presa,
Acercando-me
sorrateiro,
Atento a
cada intenção tua,
Analisando
olhares e respiração,
Pronto para
o ataque definitivo.
Nada insinuo
além de conversar,
Imerso na
minha timidez
De molusco
escravo das conchas
Que o
limitam e contém,
Só ousando
quando em versos.
És promessa,
sonho arbitrário
E
inesperado, surpreendente
Como
temporal de verão.
Assustado e
apreensivo,
Assusto-me
em pré-paixão.
Francisco
Costa
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