Eu, o que só
aposta no improvável
E procura o
inacessível,
Impaciente
na espera,
Mais não
posso que a decepção.
Vivo em
mundo paralelo,
Perfeito
porque apenas idealizado,
Flutuando no
espaço das realizações.
Ocasionalmente
exilo-me na realidade,
Cultivando
insatisfação tanta
E tanto
inconformismo
Que o
retorno só se torna possível
Comigo me
livrando do lastro,
Reduzindo a
bagagem,
O que faço
deixando versos.
Minha poesia
é isso,
Bagaço do
vivido,
Corda que
ata o aqui e o agora
Com o que
teria sido possível.
Impotentes
para mudar o mundo,
As
borboletas apenas voam.
Francisco
Costa
Rio,
29/11/2014.
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