O que te faz
fêmea
Não é o
corpo rachado,
O odor de
rosas e maresia,
A profusão
de hormônios
Que arrepia
e aquece.
Menos o
olhar doce
Que esconde
tempestades
E anuncia
gestações de prazer
Anunciadas
em sussurros
E
confidências inconfessáveis.
O que te faz
fêmea
É justamente
o indefinível,
Os seculares
segredos
Que só se
revelam verdades
Quando
desnuda e ativa,
Em odor de
rosas e maresia.
Francisco
Costa
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