Eu te amo de
intensidade tanta
E com
tamanha entrega
Que de mim
pouco sobra
Senão em
comunhão contigo.
Órgão a mais
em mim, és sangue
Na minha
anatomia de só coração
Em culto ao teu
corpo, que é meu
Porque parte
de mim enamorado,
Rendido aos
doces predicados
Que pingam,
homeopaticamente,
(para meu
desespero)
Diluídos em
hormônios e suor.
Eu te amo, e
se mais não amo –
E jamais vou
conseguir,
É porque não
sei como.
Meus limites
estão em ti.
Francisco
Costa
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