Chuva de
encomenda,
Pós longo
estio,
Reinaugurando
a vida.
Há uma
silenciosa sinfonia,
Feita de
umidade e cores,
E que se
anuncia no jardim,
No pomar, na
mata feliz
Exuberando
renasceres.
Na ravina
quase calcinada
As minhocas
ousam passeios,
Sabedoras da
ausência das aves,
Inocentes de
que sapos e rãs
Também
saíram para passear,
Na esperança
de minhocas que,
Preocupadas
em olhar para o céu,
Esqueceram
que a vida e os perigos
Continuam
aqui, em redor.
Minhocas
parecem bichos religiosos.
Francisco
Costa
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