Como se
chuva de purpurina
Ou poeira de
estrelas,
Cacos de
luzes, luminescências
E
cintilações, a noite entorna
Magia e
encanto sobre a relva
Úmida de
cores e surpreendência.
Nada se pode
imune, indiferente
Ao fulgor da
plástica explosão
Fazendo
alvorada no início da noite
Que se
constela em todo o palpável,
Ao alcance
do que se pode perceptível.
Mas é surto
breve, sonoridade fugaz
E exagerada,
ensurdecedora,
Semeando
vendavais e terremotos
Devorando a
paisagem e os homens.
Nada escapa
incólume, derrete-se
Em luz e
purpurina, muitas cores
Na
consumação dos séculos
Que jamais
amanhecerão.
Francisco
Costa
Rio,
25/08/2014.
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