De que
penumbra acordas,
Sonolenta e
aos poucos,
Intentona de
desprazeres,
Pondo âncora
nos meus dias?
Porque
sobressais nada
Tomando tudo
e cada coisa,
Glamourosa e
fatal, insidiosa
Como doença
grave em curso?
Porque,
parasita de poemas,
Insistes, corpo,
alma e vontades
Manchando de
lágrimas
O sorriso
que guardei para hoje?
Porque
impedir a sequência
Se sabes que
parado morro?
Porque
fisicamente distante
Se de
presença diuturna,
Perene,
sempre constante?
Porque
memória apenas
Se é na
memória
Que cultivo
as minhas penas?
Francisco
Costa
Rio,
15/8/2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário