Interdita à
minha posse,
Proibida ao
meu assédio,
Ela ostenta
aliança, séria,
Com pouso em
local certo
E não
ignorado.
E daí? Seus
olhares promessas
Invalidam
convenções, normas,
Compromissos
juramentados,
Deixando
essas possibilidades
Que debulho
em pensamento,
Adultério
idealizado em versos,
Mas que se
pretende verdade.
Como
resistir, se me insistem,
Avassalando,
desejos mórbidos
Daquela
carne, músculos, língua,
Em
premeditadas sensações?
Como ceder
ao pudor e à moral,
À
consciência adormecida,
Dopada, em
overdose de desejos,
Se me morro
quando a vejo,
Balançante e
só, quase diáfana,
Deslizando
nas trilhas da tarde?
Como dizer
não ao que chegou,
Na esperança
de que não chegue,
Como uma
visita incômoda na sala,
Uma doença
que, embora letal,
Estabelece o
bem estar
Que o são
jamais conhecerá?
O que é
linha reta, correta,
Não demora e
criará ângulos,
Tornando-se
um ambicionado
Triângulo,
onde, epicentro,
Estarei em
alegria por fora
E morrendo
por dentro.
Francisco
Costa
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