domingo, 16 de novembro de 2014

Lá depois da lua mora um bosque
De águas cristalinas e cristais,
Com borboletas que cintilam
E flores que falam, perfumadas.

Não há presas nem predadores,
A fome sacia-se por si, e a sede
Só a da curiosidade posta nos olhos
De quem passeia no bosque da lua,
Um lugar interdito aos adultos
Que não acreditaram e caíram aqui.

Francisco Costa

Rio, 13/11/2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário