Quando a
noite imprime o seu ritmo
De silêncio
e memória atenta,
Sinto
angustiadas saudades
De não sei o
que nem de onde.
Há um espaço
vazio que me oprime
E desgasta,
como se me fracionasse
Em cacos
separados, que percorro,
Um a um,
íntimos e familiares,
Conhecidos,
mas com a sensação
De que
faltam alguns, perdidos,
Deixando-me
incompleto.
É desses que
tenho saudades,
Dos que me
dão a sensação
De que não
sou daqui,
Mas de outro
lugar,
Onde estão
os cacos que perdi.
Francisco
Costa
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