Porque este
meu apreço às plantas,
Às clorofiladas
irmãs, partícipes
Do meu
espaço e do meu tempo?
De uma planta
nunca se disse traiu-me,
Cometeu uma
inconfidência, criminou
Uma oportunidade
de alguém ser feliz.
Ainda não vi
plantas nos noticiários,
Reclamando da
inflação, da corrupção,
Fazendo exigências
ou criticando,
Prontas para
levarem vantagem em tudo.
Se aparecem
é para ilustrar a insensatez
Das motosserras, machados, queimadas,
Criando holocaustos
verdes e inocentes
No nazismo
do lucro.
E ao invés
de vinganças, reagem cristãs,
Retribuindo com
cores, flores, aromas...
Certas de
que a maldade humana é tão má
Que só pode
ser inocência.
Francisco
Costa
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