Falo-vos do
que não cabe em pouco
E pouco
habita no pequeno, acanhado,
Nascido para
romper as amarras de tudo
E em tudo se
fazer presente para mudar,
Indômito e
dócil ao que exige e impõe.
Falo-vos da
impertinência, da rebeldia,
De instintos
primários alçando-se voo,
Opção nova e
fundamental de mudança,
Urgência
posta na mesa das carências
Que se
expõem cotidianas e normais.
Falo-vos do
que embora imenso, enorme,
Apequena-se
no uso fruto do temporário,
Amesquinhado
quando com parâmetros,
Limites,
tamanho fixo e determinado,
Em trânsito
de mão inversa, para o nada.
Falo-vos do
que transcende e impulsiona,
Este segredo
ainda não revelado, secreto,
Mostrando-se
em seus feitos e efeitos,
Sem que
ninguém o explique ou entenda,
Limitados
apenas a ser presa ou predador.
Falo-vos...
Eu vos falo do amor.
Francisco
Costa
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