Teu auge já
se deu,
Teu apogeu
já aconteceu,
Quando não
sabias das diferenças
E da
individualidade, dos desejos
E
idiossincrasias, de todo o falso
Ensinado,
amestrando-te para o social.
A família, a
escola, a igreja despiram-te
Do que
tinhas de melhor, revestindo-te
Com os
tecidos da conveniência, as peças
Que te
ordenaram ser passivo e quieto,
Ovelha a
mais, branquinha, no rebanho.
Valias mais
quando não tinhas respostas,
Mas só
perguntas: por que, como, onde...
Curioso e
crítico, inocentemente atento.
Agora a tua
atenção morreu, teu mundo
Começa e
termina no próprio umbigo,
Eixo do
universo e suporte de tudo.
Éramos muito
maiores
Quando
éramos menores,
Crianças.
Francisco
Costa
Rio,
15/11/2014.
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