Este vazio
abissal,
Vácuo de
vontades
Silenciadas,
mortas,
Apontam novo
poema.
Vou agora
despir-me
Dos
interesses imediatos,
Do que me
artificializa
E tem
solução possível,
Das dores
menores
E tudo o que
pesa fácil.
Preciso
ficar leve, fluido,
Longe de mim
distraído,
Com a caneta
na mão.
Este vazio
abissal,
Vácuo de
vontades
Silenciadas,
mortas,
Apontam que
vou voar
No espaço de
mim,
Nas asas da
inspiração.
Francisco
Costa
Rio,
27/11/2014.
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