Permissividade
que se ostenta louca ,
Em poses
improváveis
E movimentos
impossíveis,
Ela
transmuta-se só carne,
Ânsia e
arrepios, sofreguidão,
Esgares e
contrações, gemidos,
Corrompendo
o que se queria quieto.
Íntima dos
sonhos que se consumam,
Semeadora de
prazeres,
Definitivamente
única e diferente,
Ela ostenta
ar infantil e inocente,
Mas só
depois, quando tudo quedou
Complemento
dela, rainha de tudo,
Numa
explosão de saliva e suor,
Sorrisos
cansados, sono, insaciedade
De criança
faminta na confeitaria,
Fazendo-se
inimaginada magia
Entre o
primeiro beijo e o amanhecer.
Francisco
Costa
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