domingo, 16 de novembro de 2014

OUVINDO CARPENTERS

Quando a noite me entorpece as retinas
Visto-me com o manto da nostalgia
E vou ao ritual diário das poemas.

Sempre surpreendido pelo que me dizem,
Debruço-me sobre o teclado e os sonhos,
Ordenhando palavras que logo crescem
E se tornam mais que palavras ou versos,
Refletindo-me, como um espelho mágico
Que ignora o corpo e mostra a alma.

Francisco Costa

Rio, 14/11/2014.

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