Sempre que
viajo em tuas canções,
Transcendo-me,
Em comunhão
com o que se esconde
No diminuto
espaço
Entre a
realidade e a poesia.
Tens o
estranho poder
De elevar as
almas e suprimir a dor,
Como se
espargisse bálsamos sonoros,
Qualquer
coisa secreta aos simples,
Nascida na
alquimia da tua sensibilidade.
Inspiração
feita carne,
Consciência
feita atitudes,
Perambulaste
por aqui
Só por
testemunho de que anjos existem
E pecam.
E para
purgar angelicais pecados
Só
angelicais canções.
Francisco
Costa
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