Ouço Pavarotti,
navego em nuvens.
Entre a
inspiração e o poema
Anjos
adormecidos aguardam
A convocação
para ditar palavras.
Há em mim
partilha com o mundo,
O deixar-se
escorrer partícipe
Do que tisne
e tange, empurra
No caminho
dos mistérios.
Trôpego e só,
órfão de mim
Percorro
meus caminhos interiores.
Neles há
pedras e luzes, sombras
Que alterno
como uma voz
Percorrendo
a pauta de uma canção.
Francisco
Costa
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