Em idílio
com o permanente
Agora me sei
cúmplice das estrelas,
Parceiro do
sol, de cada pássaro
Habitante na
dimensão das horas.
Há em mim
agora a transcendentalidade
Do que se
sabe só ponte entre o instante
E a
eternidade, esperando coisas novas,
Matéria para
esses velhos olhos gastos
Pretendendo
o que não sabe, mas espera.
A vida é só
um piscar de olhos,
Uma súbita,
quase instantânea
Escuridão
feita de imagens e vontades.
O essencial
mora antes, e depois.
É quase hora
de abrir os olhos,
Tenho medo
da saudade do escuro.
Francisco
Costa
Rio,
29/08/2013.
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