quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Como se num acorde de violinos,
Ela decanta emoções, purga
Minhas sensações mais íntimas,
Como se dádiva na primavera,
Solar sorriso de espera.

Como não querê-la, se paira,
Onipresente e constante,
Iluminando os meus poemas?

Lá depois do horizonte,
Onde termina o oceano,
Está sentada na areia,
Me esperando.

Nossas lágrimas engordam o mar.

Francisco Costa

Rio, 10/08/2013.

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