Raiva não,
muito menos ódio.
Algumas
flores desabrocharam hoje
E estão
aflitas para que eu as veja.
Há
borboletas e colibris adejando cores,
Em
incansáveis voluteios de cintilações.
Porque a
foto de um peito na tela,
Um simples
peito fará de mim
Revolta posta
em poemas?
Poemas são
jardins, florescem peitos,
Flores,
pássaros, mulheres nuas...
Onde se
concentre e concretize o belo.
Não cederei
aos eunucos dos sentidos,
Aos
castrados da razão, aos amputados
Da
sensibilidade. Há em mim o desejo
De ver flores,
colibris, borboletas...
E eles não
estão onde estão os censores.
Francisco
Costa
Rio,
13/08/2013.
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