Fui pedra e
pedra me fiz pó
Matéria
prima do que se pode vivo,
E vivo e
simples, microbiei andança
No diminuto
que se quer grande.
No fundo do
mar me arrastei,
E me
arrastando me alei, e voei
Na água,
para descobrir o ar,
E rebelde
fugi do mar, e na terra
Permaneci a
me arrastar,
Até me
prolongar em pernas
E aprender a
andar.
E criei mãos
e aprendi a falar.
Ganhei a
consciência da trajetória
E encontrei
a glória: conheci Deus!
Agora,
inseto diferenciado
Querendo
entender estrelas
Sonho ser
anjo.
A evolução
continua.
Grão de
areia no Cosmos,
Partilho a
solidão do areal,
Em sol,
chuva e curiosidade.
Há em mim a
semente do tudo.
Francisco
Costa
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