Eu, que
nasci pra chorar e suspirar,
Ungido com
os santos óleos da paixão,
Vergo-me sob
o peso do que não sei.
Presumo-me
só parte de mim,
O pedaço que
esconde segredos
Porque
guardados no pedaço que perdi.
Entre o
horizonte e a minha retaguarda
Pássaros
misturam-se com estrelas,
E
insuficientes minhas mãos são poucas
E pequenas
para pegá-los.
Acho que
viver é isso:
Perseguir
pássaros e estrelas,
Até que a
definitiva noite venha
E eles se
afastem para o nunca mais.
Francisco
Costa
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