Rondo o seu
corpo, em fome e febre,
Pronto a
reduzi-la a língua e dentes,
A sinfonia
de movimentos ritmados
Num balé
imaginário, na horizontal.
Músculos
tesos, respiração suspensa,
Aproximo-me
predador diante da presa,
Paciente,
estudando cada reação,
Pronto ao
bote definitivo e avassalador.
Suas roupas
são agora paredes concretas
A serem
devassadas, postas em ruínas,
Até que o
dia acorde e amanheça,
Interrompa o
cansaço.
Francisco
Costa
Rio,
30/08/2013.
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