sábado, 3 de agosto de 2013

Trabalho estafante e enfadonho o meu,
Cotidiano, repetitivo, sem atrativos:
Mal o sol se cansa e avisa que vai deitar,
Eis-me a postos, atento e concentrado,
Compenetrado, para que não se percam.

Uma a uma, vou acendendo estrelas.
Da mais próxima, ao alcance da mão,
À que se esconde nos confins do mundo,
Lá onde termina o tempo e o universo.

Mal termino de acender a última
E escuto o grito do sol: bom dia!
Então ponho Michael Jackson na vitrola,
Pego o cobertor no armário e vou dormir.

Francisco Costa

Rio, 02/08/2013.

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