(Pra Lu
Profamor)
Você, que
semeou sol em mim
E anunciou
luz nas madrugadas,
Serena e
doce, desejada,
Como benigno
tumor de aromas
Habita já o
jardim do meu poema.
E como fazer
para me despir
Do que em
mim não ousava
Porque me
sabia imune,
Longe de
emoções novas,
Sempre
inusitadas?
Surpreendência
posta nos versos,
Fez-se brisa
matutina no domingo,
Congratulações
em vitória,
Roteiro para
destino exato,
Rastro de
risos no que era chato.
Como cometer
poemas tristes,
Enunciar
versos de protesto,
Compor
estrofes de desesperança
Se um
pássaro sem plumas e asas
Pousou
repentina e se fez inspiração?
Como ater-me
contrariado
À matéria
prima das lágrimas
Se um
sorriso imenso rasgou o mundo
E veio fazer
morada justo em mim?
Compenetrada
e com medo,
Já se
sabendo sem saída,
Ela me
aguarda. Chegarei já.
Francisco
Costa
Rio,
06/08/2013.
Lindo poema... quem espera quase sempre alcança o que se espera... seja a passos largos ou não, o importante é chegar lá poeta.Parabéns! Bjo nesse lindo coração.
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