Por
instantes esqueço tudo,
As bombas
nas mãos de Obama,
A ansiedade
de golpe do burguesinho
A paranóica
ameaça comunista
As chamas
que tostam o Portugal
Dos meus
amigos, as borboletas
Que insistem
no jardim, ignorantes
De que os
homens complicam e pioram.
Que se
desliguem tomadas e fios
E se
interrompa o trânsito e os trâmites
Interditem-se
os ponteiros dos relógios
Imponham
paralisia ao movimento do sol.
Súbita e
surpreendente
Chegou a
mulher amada.
Parem tudo
Porque me
quero num beijo
Quieto, calmo,
delicado, mudo.
Francisco
Costa
Rio,
29/08/2013.
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