Rosa negra,
Mas não
menos rosa,
Não menos
flor.
O mesmo
perfume,
Eóleo sumo
de paixão,
E mesmas
formas,
Arquitetura
de tesão,
Ela se
mostra
Mancha negra
Iluminando a
escuridão.
Seu brilho
não tem cor
Porque não
nasce na pele,
Como em
nenhuma flor,
Gesta-se
dentro, no íntimo
E aflora em
explosão
Na primavera.
Seu néctar,
negritude
Posta em
meus lábios
Inaugura a
primavera
Em mim.
Francisco
Cota
Nenhum comentário:
Postar um comentário