Quero-te
como se querem borboletas as crisálidas,
Formatações
de luz e cor em gestação silenciosa;
Como se
querem entardeceres todas as manhãs,
Celebrações
de permanência do que se impõe poesia.
Como um
bêbado alucinado, com uma flor na lapela
E casais imaginários
dançando um tango argentino,
Eu te quero.
Quero-te com
a insaciedade do que se sabe pouco
Para tanto
estampado no reflexo do teu sorriso.
Quero-te. Só
isso.
Francisco Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário