Ronca a
madrugada
E seus
sustenidos incomodam.
São acordes
de solidão e tédio.
Vou ao face
e todos dormem,
E mesmo os
galos estão quietos,
Em
temporária pausa.
Abro as
janelas e faz escuro,
Os pássaros
se foram,
As cores
migraram, tudo longe.
Deito-me
novamente,
E o
travesseiro ao lado,
Vazio como
galos sem canto,
Jardins sem
cores e pássaros,
Anuncia que
não estou só,
A noite
invadiu a minha casa.
Francisco
Costa
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