Sorvo-te o
suculento corpo
Como
crianças sorvem doces
E as flores
se embriagam de orvalho.
Melíflua e
tenra, dissipas horas
Quando
concentrada no que não sei,
Inaugurando-me
curiosidade e espera.
Como pássaro
erguido da primavera,
Deslumbras só
pelo fato de existires,
Sem que eu
pergunte de onde, para onde,
Reduzido a
tua sombra, tatuagem...
Qualquer
coisa que jamais será apartada.
Quero-te
como se querem frutos as flores,
Como se querem
ninhos de novas flores
Os frutos,
suculentos e tenros,
Como o teu
corpo.
Francisco
Costa
Nossa! parabéns! Descreveu muito bem neste poema o verdadeiro bem querer de uma paixão.
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