Não sei em
que página perdi
Meus
sorrisos, meu olhar
De por
esperança em tudo.
Folheio por
desencanto,
Eu, que tive
tanto encanto,
Mas não
consigo encontrar.
Talvez
tenham ficado por aí,
Em alguma
guerra ou batalha,
Talvez com a
moça transitória,
Que chegou e
não ficou.
Quem sabe no
parágrafo político,
Mortos com
indignação e raiva,
Ou em algum
capítulo de mistério,
Entre o
assassino e a vítima,
Compenetrados
em desvendar.
Na
contracapa não estão, nem
Logo depois
da introdução.
Na ficção
científica, habitando
Amebas
radiativas e clones
De árvores
incandescentes,
Em alamedas
futuras, também não.
Cadê meus
sorrisos? Eu os quero
Nos lábios
de novo, em moldura
Aos meus
olhos esperançosos.
A esperança
é que eu os encontre
Antes que
termine a história.
Francisco
Costa
Rio,
28/08/2013.
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