Por onde
andará Viviane,
Suculência
morena em minha cama,
Ditando
roteiros de realizações?
Que novos
braços partilha, miúda,
Em dadivosos
gemidos em surdina,
Alternando
língua e dentes nos lábios,
Em contração
de agonia e fúria?
Posso
imaginá-la, avental branco,
Atenta ao
micróbio na lente,
Bióloga em
exercício, vasculhando
Vida,
dissecando a curiosidade.
Ou em casa,
em shorts poucos
Para coxas
muitas, em exagero
Do que
inunda olhos e paisagem,
Afoita,
entre o livro e o fogão.
Talvez
amamente o filho caçula
Que não lhe
dei, fugindo em medo,
Ou leve à
escola o outro, em sorriso
De fêmea
contida porque na rua.
Quem sabe
não dorme, agora,
Abandonada
em sonhos desfeitos
Onde um
poeta acena e chama?
Por onde
andará Viviane?
Francisco
Costa
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