sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SOBRE OS VERMES

(A quem sistematicamente vem me denunciando à administração do Facebook)

Olha-te no espelho:
Tu encarnas a indignidade,
O opróbrio pessoal, secreto,
Feito de tramas e conjurações
Para prejudicar o próximo.

Ages nas sombras, sorrateiro(a),
Como ratos de esgotos, vermes
Que se ocultam em terra e bosta,
Com vergonha do que são.

Tudo em ti é traição, delação,
Anonimato de covarde em ação.

Incompetente para construir
Qualquer coisa, um verso que seja,
Tua ocupação é destruir
O que te espelha incompetência
E limitação, nulidade doentia
Postada em queixas e denúncias.

Escória, és menos que Judas
Porque este suicidou-se,
Por vergonha e remorso,
Por ter sido dedo duro,
Alcaguete, agente da ignomínia
Agindo nas sombras, como ratos,
Como fazes, miúdo(a) e mesquinho(a),
Enquanto tu... Nem pra Judas,
És menor e mais iníquo(a).

Fedes a insinceridade de estelionato,
Moeda falsa na economia da moral.

A mim resta o consolo de,
Com face ou sem face,
Continuar escrevendo e publicando.

A ti, o trabalho de encontrar outro
A quem perseguir e denunciar,
Reafirmando-te ignóbil verme
Em inútil tentativa de ser gente.

E que triste eu não citar o teu nome
Ou redigir um palavrão,
Para mais uma denúncia, não é?

Tivesses dignidade e perceberias
Que nenhum palavrão do mundo
Bastaria pra te classificar, verme.

Estão todos aqui, implícitos:
Verme!

Francisco Costa

Rio, 23/08/2013.

(esta foto sim, envergonha, avilta mais do que palavras ou nus artísticos, exceto para os vermes)

Um comentário:

  1. não me antenei ao fato, mas lendo agora sua postagem, te sinto indignado.
    como eu ficaria com ser, pensando que é humano, e, apunhala na ira do ciúme e da inveja , com certeza.
    poesia, poema, versos , prosas, e afins, não é para vermes.
    tudo para almas e corações encandecidos, e cada letra se aglutina e soltam palavras que causam a pura inveja, enferrujada pelo tempo que a sente. mal amado (a) sem entender o que faz.

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