Meu veio
está seco,
Já não me
jorram palavras.
Há silêncio
e apreensão,
Meus versos
migraram.
Em desânimo
e aflição,
Tateio as
quinas e pontas
Do quase
desespero em ação:
Nunca mais
escreverei.
Mas logo me
vem imagens,
Sons,
impressões, lembranças,
E em todas
elas um rosto
Onde tudo o
mais coadjuva.
Sem ter como
tê-la junto,
Faço das
palavras, ponte,
E, em
milagre de amor,
Jorro-me
palavras novamente.
Francisco
Costa
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