Ah, senhora!
Como eu gostaria de gritar seu nome
E em arpejos apaixonados, balbuciar te amo,
Em cada
verso, mas não posso. Há entre nós,
Interposto,
marido, opiniões alheias,
Cobranças de
mau exemplo, censuras, críticas.
Ao invés,
recolho-me em versos, pratico disfarces
Em esforço
máximo para disfarçar o que sinto,
Essa
malemolência de mormaço em fim de tarde,
Esse mal
contido desejo de gritar ao mundo: eu amo.
Francisco
Costa
Rio,
19/08/2013.
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