quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ah, senhora! Como eu gostaria de gritar seu nome
E em arpejos apaixonados, balbuciar te amo,
Em cada verso, mas não posso. Há entre nós,
Interposto, marido, opiniões alheias,
Cobranças de mau exemplo, censuras, críticas.

Ao invés, recolho-me em versos, pratico disfarces
Em esforço máximo para disfarçar o que sinto,
Essa malemolência de mormaço em fim de tarde,
Esse mal contido desejo de gritar ao mundo: eu amo.

Francisco Costa
Rio, 19/08/2013.


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