Sempre que
esta canção me atravessa
Os sentidos,
os momentos, as horas,
Vejo teu
corpo despido sobre a cama,
Interditando
tudo o mais que existia.
Eras a
confluência do belo em êxtase
E a
insaciedade permanente acordada,
Ditando-me
ordens de não para, segue,
Em explosões
mágicas de gemidos e cio.
Como ouvi-la
de novo, agora e sempre,
Sem que me
umideça o corpo e os olhos?
Sem que o
sexo não acorde repentino
E os olhos
se liquefaçam, em desatino?
Ô
contradição! Na canção o moço canta
I Never Cry.
Francisco
Costa
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