Quando eu
estiver bem velhinho,
De mãos
carcomidas pelo tempo
E olhos
embaciados, sem viço,
Olhando o
infinito, sem entender,
E minhas
pernas se recusarem
A mais
muitos passos, cansadas,
Tatuadas em
varizes e mormaço.
Quando o meu
próprio peso
Me obrigar à
quase imobilidade
E meus
lábios tiverem esquecido
Beijos,
palavras doces, alisares
E meus
ouvidos dormirem alheios
Ao que me
acordaria,
Dentro de
mim um menino
Em fúria e
revolta
Estará ainda
tentando romper
Grades e
ganhar o mundo.
Francisco
Costa
Rio,
11/08/2013.
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