Trabalho
estafante e enfadonho o meu,
Cotidiano,
repetitivo, sem atrativos:
Mal o sol se
cansa e avisa que vai deitar,
Eis-me a
postos, atento e concentrado,
Compenetrado,
para que não se percam.
Uma a uma,
vou acendendo estrelas.
Da mais
próxima, ao alcance da mão,
À que se
esconde nos confins do mundo,
Lá onde
termina o tempo e o universo.
Mal termino
de acender a última
E escuto o
grito do sol: bom dia!
Então ponho
Michael Jackson na vitrola,
Pego o
cobertor no armário e vou dormir.
Francisco
Costa
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