quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Lembro a moça da pradaria,
Entre soja e tilápias,
Escrevendo versos na neve.

Era branquinha, de carne tenra
Orbitando olhos roubados do mar.

Eu a vi um dia, de repente,
Entre um sonho fugaz
E o pesadelo para sempre.

Francisco Costa

Rio, 08/08/2013.

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