Eu não quero
morrer,
Quero
explodir
Em muitos
megatons
De poesia.
Que sendo
luz e cores,
Repentino e
surpreendente
Eu alimente
e sacie
Os órfãos do
capital,
E em cada
hospital
Me faça
bálsamo luminescente,
E carícia a
cada criança carente.
E sendo
fogo, que derreta
Todas as
armas e mais tudo
Capaz de
anular emoções,
Até os mais
duros corações.
Vendo tal
despropósito
Arrancado da
realidade
Um poeta
fixará em versos
A história
de um vagalume
Que se acreditou
uma estrela.
Francisco
Costa
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