Sensualíssima,
resgatas impertinências,
Desempenhos
de superação, esforço
No que se
quer sem fim, em permanência,
Como se o
mundo se reduzisse a teu corpo.
Como dar
conta, se tens todas as estações
Sobrepostas,
ora de flores em primaveras,
Ora de
tórridos calores interiores, para logo
Nevar sobre
os meus sentidos cansados?
Como me
manter presente e constante
Se em ti
alternam-se os dias das semanas,
Culminando
em sábados de festas e porres,
Em domingos
de tristezas nas tardes?
Como, diga-me,
se ora sol, ora lua,
Alternas luz
e cores com mistérios noturnos?
Como habitar
em ti se flanas, etérea,
Entre a
inspiração e o poema,
Sem que eu
possa alcançá-la?
Como me
fazer teu macho se teu sexo
É segredo
interdito aos mortais?
Como,
diga-me, como persistir?
Francisco
Costa
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