Estranho,
hoje não acordei cinzento,
Alguma coisa
coloriu-me a existência.
Aquarelaram
o mundo. Vejo matizes
Em tudo, e
tudo incandesce e brilha.
Estranhamente
não me sinto cinza,
Esmaecido em
tons sombrios,
Diluído em
preto e branco,
Sem sal e
sem sol, em silêncio.
Bons
augúrios. Parece que a primavera
Se perdeu do
relógio e chegou mais cedo.
É hora de
plantar passarinhos
E esperar
flores nas janelas.
Francisco
Costa
Rio,
20/08/2013.
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